Aulas de Tai Chi Chuan para Defesa Pessoal,Pa Kua e H´sing - Ì

Aulas de Tai Chi Chuan para Defesa Pessoal,Pa Kua e H´sing - Ì
Aprenda a se defender sem usar a força física,apenas usando a força do oponente contra ele mesmo e trabalhando com sua energia interna - " C`HI "
Segunda a Quinta :16:00 as 21:00
telefone : (41)99798 0995







































sábado, 26 de setembro de 2009

Chi Kung

Kung fu · Baguazhang · Hsing-I Chuan · Tai Chi Chuan · I-Chuan · Wing Chun · Wushu · Shaolin Quan · Bajiquan · Suai Jiao · Chin-Na · Kempo · Sanshou

Chi Kung é um termo de origem chinesa que se refere ao trabalho ou exercício de cultivo da energia. Estes exercícios tem a finalidade de estimular e promover uma melhor circulação de energia Chi (energia vital) no corpo
O Chi Kung não foi criado por um único indivíduo e resulta de milhares de anos de experiências dos chineses no uso da energia para tratar doenças, promover a saúde e longevidade, melhorar as habilidades de luta, expandir a mente, alcançar diferentes níveis de consciência e desenvolver a espiritualidade. Apesar das diversas técnicas de Chi Kung terem se desenvolvido separadamente em diversos locais da China, em muitos casos se influenciaram mutuamente.

Derivado de técnicas milenares conhecidas como Tao Yin, o Chi Kung como é conhecido nos dias de hoje remonta à época da Dinastia Han (206 aC - 220 dC), quando começou a ser sistematizado. O próprio uso do termo Chi Kung é relativamente recente, data do início do século XX, sendo utilizado atualmente para referir-se a múltiplos exercícios, destinados a desenvolver a força (física, energética, mental ou espiritual) ou para fins terapêuticos, mediante a utilização da Energia Vital - Chi, ou Qi.


Fragmentos de diagrama possivelmente representando formas de Chi Kung, encontrado em uma tumba da Dinastia Han, na cidade chinesa de Ma Wang Tui.Um dos documentos históricos mais antigos retratando o que atualmente conhecemos como Chi Kung é o diagrama pintado em seda encontrado na tumba da cidade chinesa de Ma Wang Tui, datado do período da Dinastia Han.

Diversos estudos científicos sobre a eficiência das práticas de Chi Kung e seus princípios estão sendo realizados atualmente (Veja as referências indicadas abaixo entre as "Ligações externas"). Durante os primeiros anos da década de 1970 foram realizadas pesquisas pioneiras sobre o Qigong, que comprovaram seus efeitos no corpo humano e a existência do "Qi" através de métodos científicos ocidentais. Destas se destaca a de Gu Hansen e Lin Houshen, do Instituto de Qigong e Medicina Chinesa de Shanghai, que comprovaram que o Qi pode ser medido por sensores infravermelhos, cujos resultados foram aceitos e debatidos com entusiasmo pela maioria da comunidade científica internacional. Também inovadoras foram as pesquisas do mestre Yan Xin.

Apesar de ainda ser uma prática vista com ceticismo por muitos membros da comunidade médica no ocidente, a Organização Mundial da Saúde (OMS) a incluiu entre as formas de Medicina Tradicional Chinesa que recomenda incluir nos sistemas de saúde, orientação a qual a legislação brasileira atualmente procura se adequar.

Existem milhares de variações destas práticas, Chi Kung é um termo com um sentido tão amplo quanto o da palavra ginástica no ocidente, podendo ser aplicado a práticas com características muito diversas.

Um dos critérios para sua classificação os dividem em duas linhas, os estáticos e os dinâmicos. Têm em comum a busca da união do corpo e da mente num equilíbrio harmonioso.

Algumas formas de Chi Kung são utilizadas não apenas como uma forma terapêutica de melhorar a saúde do praticante, mas também como um instrumento para tratar da saúde de outras pessoas. A forma mais comum se utiliza da imposição das mãos e da intenção do terapeuta de canalizar ou transmitir um pouco de sua própria energia ao paciente.

Sua prática é também associada a diversas artes marciais chinesas, como o Tai Chi Chuan. Neste contexto, além de ser uma forma de aprimorar a saúde do praticante o Chi Kung também pode ser empregado como método de defesa ou de ataque.

Escolas
Os diferentes tipos de Chi Kung também podem ser classificados em cinco principais escolas, em função das influências recebidas ou de seus propósitos:

Escola Terapêutica (Yi Jia): visa o fortalecimento do corpo e da mente, o tratamento de doenças e a longevidade;
Escola Marcial (Wu Jia): objetiva o fortalecimento do corpo e da mente e o desenvolvimento de habilidades marciais;
Escola Taoista (Tao Jia): tem como principal objetivo o desenvolvimento espiritual, através do controle da respiração e da visualização;
Escola Budista (Fo Jia): objetiva principalmente o desenvolvimento espiritual através da meditação; e
Escola Confucionista (Ru Jia): seu objetivo principal é o desenvolvimento mental/intelectual.
Sistemas
Podem ser destacados entre os sistemas de Chi Kung mais conhecidos na atualidade as seguintes práticas:

Baduanjin: oito peças de brocado
Zhan Zhuang: permanecer quieto como uma árvore
Yijinjing: renovação dos músculos e tendões
Wuqinxi: o jogo dos cinco animais
Lian Gong

Inspiração da natureza

Grou de crista vermelha: os taoístas observaram os movimentos rituais destas aves como inspiração para a criação de diversos movimentos de Chi Kung.Segundo a tradição chinesa, diversos movimentos de Chi Kung foram criados pelos sábios taoístas a partir da compreensão de princípios da Natureza e da observação dos movimentos dos animais considerados por eles como mais espiritualizados.


O Grou

Grou de crista vermelha (G. japonensis): ave considerada sagrada na China e no Japão.O Grou de crista vermelha (G. japonensis) é uma ave considerada sagrada na China e no Japão, tema de diversas pinturas, esculturas, e ornamentos.

Na sequência das "12 formas de Chi Kung" ensinada entre as práticas de Tai Chi Pai Lin, há duas formas inspiradas no grou de crista vermelha, a "Respiração do Grou" e o "Passo do Grou".

Na sequência dos "Exercícios para a Saúde dos 12 Órgãos Internos (panos de seda)" há também 3 movimentos inspirados na observação do grou.

Um dos treinamentos propostos nestes exercícios se assemelha ao tipo de alongamento do pescoço representado na pintura ao lado pela imagem da ave que levanta seu bico para cantar.


A Tartaruga

Tartaruga: símbolo de longevidade para os taoístasNas "12 formas de Chi Kung" e na sequência de "Exercícios para a Saúde dos 12 Órgãos Internos (panos de seda)" ensinada pelo Mestre Liu Pai Lin há também movimentos associados à tartaruga, considerada pelos taoístas um símbolo de longevidade: a "Respiração da Tartaruga" e o "Exercício da Tartaruga".

Na foto da tartaruga exibida ao lado podemos perceber a inspiração do movimento "Exercício da Tartaruga", onde o praticante após se agachar e encolher volta a se esticar e alonga o pescoço para a frente e os braços para trás, de modo semelhante ao movimento da tartaruga ao sair do casco.

O Chi Kung da respiração Interna

Existem literalmente, milhares de técnicas de respiração ensinadas pelas diversas tradições espirituais de todo o mundo. Existem muitos livros que ensinam a respirar e o que fazer com a sua respiração. A respiração é usada para diminuir o stress, para a cura de problemas psicológicos e para renascer.



O Chi Kung taoista (se escreve também “Qigong”) usa a respiração de uma forma bem diferente das muitas técnicas de respiração orientais. Se você for para a India poderá observar que a maioria dos métodos de respiração, são classificadas ali como pranayama, método que pratiquei durante muitos anos até descobrir o taoista. As escolas de Yoga procuram usar métodos mentais de controle da respiração. No método taoista a forma de controle é bem diferente: não há contagem numérica ou o uso de certos ritmos e nem formas de ensinar á inteligência dos pulmões como ele deve respirar. O Objetivo dos métodos taoistas é cultivar a capacidade natural e espontânea, a inteligência do corpo e do “espírito dos pulmões”, para que atinjam níveis profundos da respiração natural. O significado básico da palavra Chi (ou Qi) é “respiração sutil”.



Se você praticar os exercícios que chamo de Chi Kung Fundamental, aprenderá a fazer os seis sons que curam dos animais, que são em essência técnicas de respiração. Esta técnica ensina os órgãos internos a se abrirem e a aprenderem a respirar. Aprendemos que a respiração não está limitada aos pulmões, que o fígado, o baço e os rins também respiram de uma forma sutil, percebida como uma pulsação regular e diferente, acontecendo dentro do corpo de uma forma energética e física. Este método de respiração Chi, concentra-se na expiração que relaxa, limpa e liberta.



Usamos também a respiração da pele – que acontece quando você respira através dos poros da pele. Este método precisa de um treinamento energético e considera a pele como uma extensão externa da membrana dos pulmões. Eles se tornam, energeticamente falando, um único órgão. Dentro da tradição taoista, existem muitos métodos diferentes de respirar e isto é uma de suas características básicas. Para os taoistas, a respiração ativa e expressa as funções rítmicas Yin e Yang do corpo. Eles usam estes ritmos energéticos do corpo, como meios de comunicação com o corpo do Tao, que se manifesta na natureza viva ou cosmos.



Uma dos meus métodos favoritos de respiração do Chi Kung é o que chamo de “a respiração do oceano”. Neste método você cria uma ressonância rítmica entre sua respiração física e o movimento das ondas do oceano. Este movimento se torna um tipo de “respiração interna do Chi” porque a mente se concentra num movimento de ondas que acontece profundamente dentro dos principais canais de energia do corpo.



Antes de buscar novas praticas de respiração deveríamos nos perguntar o que é a respiração? O que significa respirar? As pessoas sempre acreditam em falsas definições sobre isto. O Chi Kung taoista sempre usa movimentos e técnicas diferentes para ativar a respiração natural de todo o corpo. Quando você aprende através do movimento, o corpo se lembra e aprende de uma forma mais profunda. Porque o movimento é algo que o corpo faz o tempo todo. E enquanto nos movimentamos e pulsamos, todo o corpo respira como um bloco único. Construir a unidade corporal é um pré-requisito para construirmos a unidade consciente de nosso ego fragmentado. Este é o ponto fraco de nossa psicologia ocidental, a não compreensão da inteligência e do potencial do corpo para integrar o ego.



Quando falamos sobre a respiração precisamos distinguir entre a respiração interna e a externa. A respiração externa é o nível físico de oxigênio que entra e sai dos pulmões. Mas atrás deste movimento de ar que entra e sai do corpo se esconde uma pergunta: quem ou o que controla o movimento no processo da respiração? Algo causa o movimento dos pulmões. Chamar isto de “ sistema nervoso autômato do corpo”, não responde a esta questão, apenas esconde o problema debaixo de uma linguagem mecanicista. Há uma espécie de inteligência atuando no processo da respirar, que estamos interessados em conhecer. Estamos interessados em saber: “Como esta inteligência funciona?” Como ela decide quando e como devemos respirar? A resposta a esta questão nos leva a muitas outras questões sobre energias sutis e espirituais. O estudo do Chi Kung (qigong) e do Neidan kung (neidangong), ou da Alquimia Interna Taoista, pode nos trazer respostas profundas a estas questões.



O método interno taoista da respiração interna Chi, que aprendi e refinei durante vários anos, é o método de respiração mais poderoso dos que já experimentei e testei, nas diferentes tradições que conheci. Isto porque é o que mais se harmoniza com os movimentos essenciais da força da vida. Toda forma de Chi Kung é em essência, um método de cultivar a nossa relação com a força da vida, com a pulsação do campo de Chi, que existe infinitamente a nossa volta e em todas as direções.



O campo do Chi Interno se estende de dentro de nós infinitamente para todas as direções e dimensões internas. Ele trabalha esta relação entre os campos de chi interno e externo, usando o Nei Kung, “a respiração da mente”, coordenada com o movimento do Chi Kung e a respiração física.



A força da vida ou a função dos campos de energia Chi, “respiram” por 3 vias, chamadas pela cultura tradicional chinesa de yin, yang e yuan. Estas palavras de difícil tradução, se referem à força positiva, negativa e neutra. Yuan também significa “Chi Original” ou respiração original. O Chi Yin, na respiração, é a energia do Chi se movendo para dentro, é a inspiração e a contração. O Chi Yang é a expiração, a expansão o exalar. O terceiro tipo de energia, yuan, a energia neutra e original do Chi, poderia ser comparada de uma forma grosseira ao espaço, entre a inspiração e a expiração quando nos referimos a respiração.



Sendo assim, estamos em verdade, nos relacionando com a força da vida a cada respiração, porque ao respirar estamos inspirando, expirando e fazendo uma pausa entre ambas, mesmo que seja uma pausa curta. Nossa natureza intima, a forma com que fomos criados para respirar, espelha a estrutura de movimento da força da vida agindo dentro de nós. Sendo assim, realizar a respiração interna do Chi não é nada novo, e sim, algo que nos ensina a compreender profundamente o que realmente estamos fazendo a cada respiração.



Devemos nos perguntar, o que é exatamente “a respiração interna Chi” ? Compreender isto é compreender a relação entre a respiração física e a respiração de nosso corpo energético. Nosso corpo energético é, nada mais, do que a soma total de todos os nossos canais de energia e toda a energia sutil de nossa mente/corpo e suas funções, que formam os traços de nossa personalidade. A maioria das pessoas não tem consciência desta relação porque vivem olhando o mundo como um mundo material cheio de coisas sólidas. Eles não olham o mundo como um processo energético. Quanto mais fundo você for na forma de olhar o mundo do Chi Kung, vai perceber mais o mundo como um campo de energia mutante. Vai perceber que o seu corpo e a sua respiração não são coisas diferentes.



Os processos do mundo físico estão relacionados aos campos de energia. Os padrões de energia é que determinam os padrões de sua respiração física, e não o contrário. Você pode mudar o padrão de sua respiração, mas para fazer isto, você precisa já ter feito a mudança no seu padrão energético. A mudança energética sempre precede a mudança do padrão de sua respiração física.



Quando falamos em respiração interna Chi, estamos realmente falando em algo mais sutil do que o ar que entra e sai do pulmão. Você pode chamar este campo de energia Chi de mente, ou de matriz da mente , você pode chama-lo do que quiser, mas este campo está vibrando o tempo todo e pulsando como tudo que existe no universo. Ele precisa estar sempre em movimento. Se este campo de energia para, é a morte. Isto não significa que se você tiver uma respiração física difícil você está perto de morrer. È possível se ter uma respiração fisica fraca e uma respiração Chi bem profunda. Isto não é muito comum para a maioria das pessoas. A maioria que respira mal, tem também um movimento ruim de energia no corpo. Está não é uma boa condição de saúde, a inteligência de seus órgãos se ressente com esta condição e começa a apresentar problemas externos, implorando pelo ar, começam a chorar pedindo ar e um grande números de problemas físicos começam a aparecer.



A respiração interna Chi cura todos estes problemas na mesma proporção em que surgiram, unificando a respiração física com a respiração sutil. A melhor forma de conseguir isto é encontrar um professor de Chi Kung, que saiba ensinar esta prática. .



Terminando vou ensinar uma prática simples de respiração: A respiração do oceano:



Em pé com os pés abertos na mesma distancia dos ombros. Relaxe a sua respiração, sorria e leve a sua atenção para o centro do corpo, para o nível do umbigo.
Balance o corpo suavemente, inspire enquanto balança para frente, colocando o peso do corpo sobre a frente da sola dos pés, e expire enquanto balança para trás, colocando o peso do corpo no calcanhar.
Quando inspirar, levante os braços levemente para cima, como se estivesse imitando as ondas. Quando expirar, deixe seus braços caírem suavemente. Suas mãos não tocam no corpo neste exercício, mas você pode imagina-las pulsando e criando uma bola de energia que irradia de seu umbigo.
Assim que sentir a sensação de onda crescendo, sinta-a penetrando profundamente em seu corpo, na dimensão interna do corpo, e pulsando novamente de volta para fora do corpo. Sinta esta onda se expandindo para fora, para além de seu corpo, para tão longe quanto consiga ainda sentir a sua pulsação. Pratique o tanto que quiser e se sentir bem. Você vai se sentir muito relaxado e energizado com este exercício.
Quando terminar. Cubra seu umbigo com as mãos e preste atenção na vibração sutil e na sensação morna pulsante da energia fluindo em seu corpo.
O Estilo Yang - de Tai Chi Chuan foi criado por Yang Luchan (1789-1872), a partir de modificações que fez no que aprendeu do Estilo Chen com Chen Changxing. Essas diferenças resultaram num estilo executado com maior flexibilidade e movimentos suaves, lentos, amplos, interligados, de ritmo homogêneo, sem interrupção.

Considerando-se suas diversas variações, é o estilo de Tai Chi mais popular e amplamente praticado no mundo atual. É o segundo em antiguidade entre os cinco estilos familiares tradicionais
Primeira geração

Yang LuchanO criador deste estilo foi Yang Luchan ( (1799-1872), que estudou o Tai Chi Chuan estilo Chen com Ch'en Chang-hsing a partir de 1820. Antes de seu aprendizado, este estilo era uma prática ensinada apenas para membros da própria família Chen.

Em 1850 foi contratado pela família Imperial para ensinar Tai Chi Chuan aos membros da Corte e a diversas unidades de elite da Guarda Imperial na Cidade Proibida em Pequim (Beijing). É reconhecido como um grande propagador do Tai Chi Chuan, que trouxe de uma pequena vila para uma das maiores cidades da China.

Entre seus alunos se encontram Wu Yu-hsiang e seus irmãos, que deram origem ao Tai Chi Chuan estilo Wu/Hao, e Wu Ch'uan-yü, que originou o Tai Chi Chuan estilo Wu.

Segunda geração

Yang Banhou
Yang JianhouAssim como o pai, Yang Jianhou (Yang Chien-hou) (1839–1917) e Yang Banhou (Yang Pan-hou)(1837-1890) também foram contratados como instrutores de artes marciais pela família Imperial.

Terceira geração

Yang Shaohou
Yang ChengfuOs filhos de Yang Jianhou, Yang Shaohou(1862-1930) e Yang Chengfu(1883-1936), tornaram-se professores de Tai Chi famosos em toda a China.

Estiveram entre os primeiros professores a oferecer instrução em Tai Chi Chuan aberta ao público em geral em Pequim (Beijing), de 1914 até 1928.

Yang Chengfu sistematizou o Estilo da Família e percorreu a China de norte a sul, divulgando amplamente a prática também como uma terapia para manter a saúde. Mudou-se para Shanghai em 1928.

Quarta geração
Os filhos de Yang Chengfu continuaram a ensinar a forma de Tai Chi Chuan divulgada por seu pai.

Yang Zhenji (1921-2007), começou a dar aulas na década de 1940, inicialmente em Guangzhou (Cantão) e em Beijing (Pequim), Tianjin, Guangxi e Handan. Era membro do "Comitê da Associação de Artes Marciais de Hebei" e Presidente da "Associação de Artes Marciais de Handan".

Yang Shouchung(1910-1985), foi para Hong Kong em 1949, onde ensinou muitos alunos de forma privada. Suas filhas, Tai Yee, Ma Lee e Yee Li, continuam a ensinar em Hong Kong. Com seu discípulo Chu King Hung (1945) fundou em 1971 na Inglaterra a International Tai Chi Chuan Association (ITCCA)

Yang Zhenduo(nascido em 1926), vive desde 1960 em Taiyuan, na Província de Shanxi. É o atual líder da Família e considerado o mais destacado instrutor de Tai Chi Chuan estilo Yang vivo. Em 1995 foi considerado pela "Academia Chinesa de Artes Marciais" como um dos 100 maiores Mestres da China. Em 1998, fundou a "Associação Internacional de Tai Chi Chuan estilo Yang". Esteve diversas vezes no Brasil, realizando seminários e criando centros filiados à sua Associação Internacional.

Yang Zhenguo (nascido em 1928), o irmão mais novo, vive na cidade de Handan, na província de Hebei, onde ensina o estilo da família.

Sexta geração
Yang Jun (nascido em 1968), neto e discípulo de Yang Zhenduo, com quem treina desde os 5 anos de idade, representa o futuro da Família Yang de Tai Chi Chuan. Formado em Educação Física pela Universidade de Shanxi em 1989, é o primeiro membro da família a viver fora da China, morando nos Estados Unidos desde 1999, onde preside a "International Yang Style Tai Chi Chuan Association".

[editar] Ramificações
Discípulos e alunos formados por estes mestres ao longo de quatro gerações são responsáveis pela diversificação do estilo e mesmo pelo surgimento de novos estilos.

[editar] Árvore Genealógica da Linhagem Yang
Chen Wangting

1600-1680 9ª geração Chen
ESTILO CHEN
|
|
Chen Changxing
1771-1853 14ª geração Chen
Chen old frame
|
Yang Luchan
1799-1872
ESTILO YANG
|
+---------------------------------+
| |
Yang Banhou Yang Jianhou
1837-1892 1839-1917
Yang small frame |
| +-----------------+
| | |
Wu Chuan-yü Yang Shaohou Yang Chengfu
1834-1902 1862-1930 1883-1936
| Yang small frame Yang big frame
Wu Chien-chuan |
+-------------------------+---------------+
1870-1942 | | |
Wu small frame Fu Zhongwen Yang Shouchung Ch'en Wei-ming
forma Wu 108 | 1910-1985
Wu Kung-i | +-------------+------------+
1900-1970 | | | |
| Shen Haimin Ip Tai Tak Chu Gin Soon Chu King Hung
Wu Ta-kuei 1929-2004 *1945
1923-1970

FORMAS MODERNAS
de Yang Jianhou de Yang Shaohou
de Yang Chengfu Tian Shao-lin Hsiung Yang-ho
| / \
Shi Tiao-mei Tchoung Ta-tchen Liang Tsung Tsai
| | |
| Tchoung Ta-tchen
|
Cheng Manching
1901-1975
(37) Forma Curta
O termo "kung-fu" é aplicado as artes marciais Chinesas a séculos e significa "trabalho duro". Essa descrição se encaixa nos rigores envolvidos no aprendizado e prática das Artes Marciais chinesas. De um estudante de Kung Fu se espera a prática diligente. Esta deve envolver fé, resistência, e muitas cansativas, e as vezes dolorosas horas de treinamento. Combinando isso a altos padrões de moral, caráter e disciplina mental, dão ao mesmo estudante um caminho muito árduo a seguir. Existem outros termos nas artes marciais chinesas: "ch'uan shu" (primeira arte), "wu shu" (arte marcial), e "kuo shu" (arte nacional). Porém, nenhum desses termos conseguiu ser tão popularizado e conhecido como o "kung-fu."

O Kung-fu não é simplesmente conhecido como uma forma saudável de exercícios físicos e sistema de defesa pessoal altamente eficientes mas, também mostra ser um benefício mental e espiritual ao praticante. O corpo de um indivíduo não pode agir sem a interferência da mente, e a mente deve ser orientada a acalmar o espírito. A prática do verdadeiro kung-fu exige que os ensinamentos influenciem no dia-a-dia (modo de vida integral), em cada aspecto da vida do praticante. O kung-fu une mente, espírito e corpo. Habilita ações harmoniosas entre os elementos da vida de um ser humano.

A filosofia reside na importância entre a harmonia e a ordem natural das coisas. A filosofia talvez seja melhor simbolizada pelo antigo símbolo taoísta 'yin e yang'. Nenhum lado do símbolo é maior em tamanho e muito menos em importância do que o outro. Os dois lados devem estar em perfeito equilíbrio ou o todo é afetado. Isto se reflete também no praticante de Kung Fu. Deve-se somente atingir o grau de 'mestre' no Kung Fu, quando todos os elementos da vida de uma pessoa estiverem em equilíbrio.

A identidade do Kung Fu é complexa. Sua origem data de aproximadamente 3500 anos, porém, alguns estudiosos afirmam que o Kung Fu data do séc. VI. Acima de 1000 Estilos são conhecidos e reconhecidos de onde mais de 300 são catalogados. Surgiram do Kung Fu, o Karatê, Tae Kwon Do, Esgrima, Aikidô e muitas outras. Estas novas formas de luta foram criadas a partir de uma vertente do Kung Fu ou de um determinado estilo ou técnica, de onde, buscou-se trabalhar, conservar e até mesmo adaptar características de um determinado conjunto de movimentos, estilos, ou até mesmo todo um conjunto de técnicas, formas de defesa ou ataque, dando origem a uma nova arte. O Jiu-Jitsu, por exemplo, se originou da técnica Shaolin C'hin Na. O Karatê, teve origem com mais ênfase, no estilo do Tigre.

Esta arte requer de seu adepto um esforço extremo de disciplina no que se refere a comportamento físico e mental. Isto é apenas um item genérico de muitos outros em que se pode dissertar a respeito do Kung Fu que é muito mais do que uma luta. Para se tornar adepto, é importante que se entenda Tao, "o caminho", e o Budsimo, a essência da filosofia e a vida dos que deram origem a estas artes.

O poder do adepto do Kung Fu repousa na habilidade de se defender em situações ímpares e impossíveis. Após anos de prática dirigida , esses monges se tornaram mais do que simplesmente adeptos das formas de sobrevivência, porém, a aceitação e a escolha para se tornar um membro, era difícil.

Como jovens meninos, a aplicação para se tornar um membro do selecionado grupo de alunos, era composta de tarefas fáceis e difíceis do trabalho relacionado a manutenção do Templos. Sua sinceridade e habilidade em manter os segredos da ordem Shaolin eram severamente testadas por anos a fio antes de se divulgar os mais importantes e preciosos segredos. Uma vez aceitos pela ordem superior do Templo, sua entrada no Kung Fu era considerada como uma porta de entrada para um novo mundo. Ele trabalharia por longas horas treinando o corpo e a mente para trabalhos em equipe e em esforços coordenados.

Ele aprenderia os princípios do combate, o Caminho de Tao e juntos, iriam assegurar seu caminho a Paz.

Seriam ensinadas inicialmente as primeiras técnicas básicas utilizando os punhos (socos), formas pré-definidas que simulavam múltiplos ataques. Estas formas se tornavam mais complexas de acordo com o avanço do aprendiz, que em paralelo, estudava Taoismo .

Completado o estágio de estudante, ele se tornava um discípulo. Iria então, estudar os segredos mais profundos das artes e filosofia. Armas de todos os tipos iriam se tornar familiares a ele, assim como armas de ataque e defesa. Ele iria aprimorar seus movimentos para harmonizar com sua respiração. Sua mente iria esvaziar nas profundezas da meditação e iria melhorar sua energia Ch'i (conceito de magnitude, plenitude mental. Em resumo, Ch'i é o poder governando o poder universal, assim como a palavra). Somente canalizando essa energia, pode uma pessoa de pequeno porte físico, aprender a quebrar tijolos com suas mãos nuas, ou aprender a sentir os movimentos de seu inimigo no meio da escuridão.

Movimentos essenciais no Kung Fu são ações comandados por Chi. Compare os movimentos de um adepto de Karatê e um adepto de Kung Fu. As diferenças são óbvias e notórias.

O Karateka se move deliberadamente, forçosamente, cada movimento é único e distinto do outro. Ele soca linearmente e chuta em linha reta, mantém seu corpo rígido como o ferro. O Kung Fu, por sua vez, é suave, flui nos movimentos, permitindo vários movimentos em um único que segue uma seqüência lógica e harmoniosa. Em suma, Kung Fu é fluido.

Ch'i corretamente coordenada permite fluidez. Considere uma simples gota d'água. Sozinha, ela é inofensiva, gentil e sem força, porém, o que no mundo pode conter a força de um tsunami. O conceito de Chi é o mesmo. Tocando as energias universais, um aumenta a origem das habilidades de outro. Como pode algúem ferir um adepto de Kung Fu, quando este é incapaz de atingir um corpo formado de água? Após examinar rapidamente a estrutura do Kung Fu, pode surgir uma dúvida de que seu conceito principal é verdadeiramente um conceito de uma arte refinada. O Kung Fu necessita de um tremendo conhecimento de informações e disciplinas que deixariam desbancados nossos estudantes liberais de artes. Os antigos Shaolin eram desenvolvidos nos seguintes tópicos, entre outros: Medicina, música, artes, fabricação de armas, religiões, criação de animais, cartografia, línguas, história, e é claro, Kung Fu.

O adepto deveria ser mais do que uma simples máquina de lutar, mas, ele deveria saber como, onde e porque entrar numa luta e, até mesmo, de maior importância, a como evitar o conflito. Somente com uma habilidade imbatível de um monge ele estava seguro o suficiente para não sentir necessário a luta.

Havia um sistema de graduação utilizado: iniciante, discípulo e mestre. O iniciante (novato ou nível de estudante), era o servente. Somente ensinamentos básicos e rudimentares do Kung Fu chegavam ao seu conhecimento.

Discípulos, no entanto, eram considerados seminaristas (monges iniciantes), tendo no entanto que progredir ainda a condição de mestres. A graduação de Mestre somente era atingida por muito poucos. Realmente, se atingia gradualmente, com o avanço da idade.

O primeiro obstáculo de um discípulo iniciante e passar para ser aceito na comunidade era o dos testes de graduação, uma série de testes orais e exames práticos, que culminavam no teste do túnel. O candidato era conduzido a um corredor que possuía comunicação com o exterior. Neste corredor, existiam armadilhas, todas letais e imprevisíveis. O Discípulo deveria vencer todos os obstáculos de onde não havia como retroceder, não havia saída, a não ser o sucesso. Muitos nunca começaram a esta viagem; poucos a terminaram. O adepto que obtivesse o sucesso através das armadilhas mortais, se depararia com um último dos obstáculos; uma grande urna de metal em forma de jarro, repleta de partículas de ferro incandescente, pesando muitos quilos. Em cada lado do grande jarro, havia um emblema, diferentes para cada templo, normalmente um dragão ou um Tigre. O Jarro deveria ser movido de um pilar baixo, de um lado para outro, usando-se os antebraços nus, desbloqueando assim a saída. Isto tendo sido feito, o discípulo, estava então marcado para sempre com os emblemas do Sacerdote Sil Lum. (Shaolin)

Muitos discípulos deixariam os templos onde seriam encaminhados através do país, como médicos, oradores nas leis e religiosidade e guardiões do pobres. Alguns retornariam aos templos tendo a incumbência de preparar a próxima geração de discípulos. O ingresso acontecia em torno dos cinco e sete anos de idade. A graduação acontecia ao se atingir a idade de pelo menos 22 anos e cada passo fazia parte de uma vida longa e dura. A variação de estilos nas artes marciais Chinesas existem graças a vários fatores. Em primeiro lugar, alguns monges, não eram satisfeitos com uma "única" verdade, e criaram melhorias ou variações nos antigos padrões. Algumas artes tiveram origem em exercícios provenientes da Índia, enquanto outras, foram influenciadas por alguns aspectos da luta livre Grega, portanto, deixando a desejar.

Alguns, a pós deixarem o templos, ensinaram a arte a pessoas comuns mixando novos movimentos criados a partir de sua própria iniciativa ou até mesmo melhorias em algum estilo de sua preferência.

Em terceiro lugar, pessoas comuns, ensinadas pelos monges, adaptariam esses ensinamentos à sua vida diária. Hoje, existem poucos mestres ou gerações de mestres que tiveram a rara honra e oportunidade única de aprender com um Sacerdote Shaolin ou seus discípulos diretos.

A harmonia que deve existir num praticante de Kung Fu, também deve ter origem na 'escola' de kung-fu, da escola para o aluno e do aluno para a sociedade. Na 'escola' de kung- fu é ensinado ao aluno; o respeito ao próximo, respeito aos instrutores e a sociedade em que vivem. Em todos os estudantes, repousa a responsabilidade no cuidado com o próximo e com a 'escola' de kung-fu e dessa forma, uma 'escola' de Kung-fu age como uma família. De fato, na tradição chinesa, os membros de uma 'escola' são denominados "irmãos" e "irmãs". O 'mestre' visto nesse contexto, é o "pai" da 'escola' e recebe mais respeito do que um professor.

O 'mestre' de uma 'escola' de kung-fu é conhecido pelos estudantes como "si-fu." O "si-fu" é uma pessoa altamente versátil que possui além da defesa pessoal, conhecimento em medicina, filosofia, cultura chinesa, literatura, etc... O si-fu não é somente um professor de artes marciais, é também responsável em guiar e agir como o exemplo para os estudantes. Uma frase muito comum no kung-fu é que "o estudante começa numa sala escura enquanto o mestre está sob a luz do sol". Esta frase, demonstra quão importante é o si-fu no desenvolvimento de não somente as habilidades dos estudantes, mas, também a atitude e a filosofia.

Kung Fu

A palavra Kung Fu pode ser traduzida como 'Maestria', 'Habilidade, eficiência', 'Domínio alcançado com o tempo' , 'Trabalho duro' e muitos outros significados.

Os autores mais respeitados traduzem como "Tempo de Habilidade" e usam-na para designar as pessoas que tenham dedicado por um longo tempo ao domínio técnico de uma disciplina até o ponto em que possam expressá-las com o máximo de habilidade.

No oriente a palavra Kung Fu nunca é utilizada para designar a arte marcial; dá-se preferência ao uso de dois termos.

A saber:

Wu Shu - (Wu = Guerra e Shu= Arte)

Kuo Shu - (Kuo = Nacional e Shu = Arte)

O termo Wu Shu possui uma conotação superior aquela que é atribuída a Kuo Shu.

As palavras Wu Shu servem para designar todas as artes guerreiras, militares ou marciais.

Em 1928, o governo chinês adotou universalmente a expressão Kuo Shu para as artes marciais de origem chinesa, dessa forma distinguido-as de suas sucedâneas coreanas e japonesas.

Enquanto a expressão Wu Shu é usada genericamente, englobando todas as artes marciais conhecidas, a expressão Kuo Shu é usada para designar apenas as artes marciais de origem comprovadamente chinesas.

Devido à imensa riqueza do idioma chinês é possível o uso de outros termos para se expressar a arte marcial.

É muito comum a designação "Ch'Uan Shu" para significar um determinado conhecimento marcial ou mesmo um estilo.

O termo Ch'Uan designa a arte do uso dos punhos ou mesmo boxe chinês - que é o nome usado para designar o Kung Fu em todo o oriente.

O próprio Bruce Lee usou o ideograma Ch'Uan no frontispício de sua obra "Chinese Gung Fu, the Philosophical Art of Self Defense".

A palavra Kung Fu (ou Gung Fu em dialetos cantonês) é usada aqui no Ocidente para nomear todas as artes marciais de origem chinesa.

O povo chinês sempre foi possuidor de um grande espírito guerreiro, que fez seu país, em épocas passadas (Dinastias Shang - 1766 a 1122 a.C.), o país mais poderoso da terra.

Segundo os historiadores, esse poderio militar se desenvolveu graças às invasões estrangeiras e as revoluções entre os senhores feudais e os imperadores chineses. Naquela época, a imensidão do território chinês era disputada pelos cobiçosos monarcas bárbaros que habitavam as terras vizinhas.

Como levavam semanas e até meses para deslocar as tropas imperiais para defender as longínquas fronteiras, a família imperial usou os recursos desesperados de delegar poderes aos nobres da corte.

Esses nobres, que passaram a ser conhecidos como senhores feudais, receberam imensas porções de terras, semelhantes aos condados outorgados à nobreza na Inglaterra medieval.